Os objetos presentes no acervo foram obtidos por meio da leitura de fontes secundárias sobre a história da Internet. Eles foram selecionados a partir da sua correspondência com o conceito de navegação.

📝 Estrutura do objeto catalogado

Parâmetro Descrição Valor
Nome Título do artefato, conforme referência original.
Inserido em Data da inclusão do artefato no acervo. mm/dd/aaaa
ID Código de identificação do artefato a partir de sistema próprio da pesquisa. DOC-#
Categoria Classificação do artefato dentro do acervo, a partir da sua natureza. Objetivo, Representativo, Instância ou Indireto
Tipo Como o artefato, enquanto materialização, se enquadra dentro das modalidades encontradas durante a revisão historiográfica. Audiovisual, Computação (Hardware ou Software), Jurídico, Militar, Livro, Produto Eletrônico, Revista ou Periódico, Texto/Ensaio, Website
Tags Aproximação temática dos artefatos, conforme contexto da citação dentro da revisão historiográfica. 4 ou mais tags identificadoras
Mencionado por Quais autores mencionam o artefato, empregando-o como fonte primária. Cada autor é identificado por um código a partir de sistema próprio da pesquisa. HG-# [Sobrenome, Ano]
Número de menções Quantidade de vezes que o artefato é mencionado na historiografia. 1—20
Autoria Identificação do criador do artefato: pessoas, instituição ou outra forma de atribuir autoria.
Nacionalidade Identificação da localização geográfica de origem do artefato. País
Ano Ano da criação ou publicação do artefato, conforme registro oficial ou aproximação a partir das fontes secundárias. Ano
Contribuição O grau de impacto na definição da navegação, definido a partir de análise comparativa com o modelo da revisão bibliográfica. 1—10
Poéticas Chaves de interpretação para as poéticas que constituem e são constituídas pelo artefato, da forma como se explicitam pelas suas características. 4 a 6 palavras-chave

🗃 Esquema de classificação do acervo

Após um artefato ser detectado, ele é classificado de acordo com sua forma de acesso.

  1. Artefato objetivo: itens que podem ser acessados diretamente como fontes primárias e cujo conteúdo corresponde ao artefato em sua totalidade. E.g. o artigo Generation Flash de Manovich (2002), que pode ser lido como um texto em formato PDF.
  2. Artefato representativo: Trata-se de um elemento selecionado dentro do universo representado pelo artefato, cujas características satisfazem o acesso aos seus conteúdos enquanto fonte primária. E.g. A edição de 1973 do Catálogo Telefônico da CGB de Cidades Históricas de Minas Gerais é uma representação de “Lista Telefônica” — ela representa esse artefato, generalizando-o a partir das suas características próprias;
  3. Instância de Artefato: Trata-se de um artefato criado para representar uma categoria maior referenciada de forma abstrata ou simbólica pela historiografia. E.g. uma calculadora feita em javascript é uma instância do código javascript (este, mencionado como um artefato da historiografia).
  4. Artefato Indireto: itens cuja forma física não pode ser acessada diretamente, mas que pode ser “reconstruída” a partir de fontes secundárias que descrevam tal artefato. E.g. o satélite Sputnik I existiu em 1957, mas foi lançado em órbita e, três meses depois, se desintegrou ao reentrar na atmosfera. Porém, textos e documentários que o descrevem ainda podem ser acessados.

🏆 Contribuição

1 - O mínimo para um artefato ser incluso no acervo. A navegação emerge pela interpretação da fonte secundária, mas elementos que permitam algum aprofundamento quanto à interação.


2 - Navegação é aludida de forma vaga. A interação aparece, mas não é o foco do objeto;


3 - A navegação é indiretamente tangenciada. A interação acontece, mas não é o elemento principal de tratativa do artefato;


4 - Percepção superficial da navegação. É possível identificar elementos que sugiram como a interação deve ocorrer;


5 - Navegação enquanto fenômeno objetivamente tratado pelo artefato;